VIII Jogos Florais - Acta Final do Júri

ACTA ÚNICA




A dois de Março de dois mil e dez, pelas dezassete horas, na sede do Grupo dos Amigos de Torres Vedras, reuniu-se o júri da oitava edição dos Jogos Florais promovidos por aquela Associação, constituído por Luís Filipe Rodrigues, Manuela Catarino e Palmira Galvão, para apreciação dos trabalhos apresentados a concurso: nove na modalidade de poesia e nove na de conto.

Depois de verificar que todos os originais respeitavam as cláusulas regulamentares, o júri procedeu à análise dos poemas tendo recaído a escolha, por unanimidade, no título ‘Estados de Alma’ do pseudónimo Tozé, com o número convencional oito. Ainda nesta modalidade o júri, por consenso, entendeu atribuir duas menções honrosas: ao trabalho número catorze, com o título ‘Os Quartos do meu Quarto’, pseudónimo quatroquartos; e ao trabalho número dezoito, com o título ‘Grão de Argila’ sob o pseudónimo Acácia.

Na modalidade de conto foi atribuído por unanimidade o prémio ao original número sete, ‘O meu Avô’, com o pseudónimo Abílio Neto. Ainda nesta modalidade, o trabalho ‘Era tempo de vindimas’, número dezasseis, pseudónimo João-Sem-Terra, recebeu uma menção honrosa.

Atendendo à natureza do concurso, o júri considerou que os trabalhos, de uma maneira geral, evidenciaram uma qualidade apreciável quanto ao domínio da linguagem e ao uso dos recursos estilísticos. Porém, na modalidade de conto, dada a sua dificuldade de construção, recorrendo os autores a procedimentos memorialistas, mais conforme à experiência disponível de cada um - cujo texto ‘Era tempo de vindimas’ é um exemplo apelativo - sugere-se que o regulamento contemple no seu número dois, ‘Poesia e Memorialismo’, em vez de ‘Poesia e Conto’. Pelo menos, transitória e experimentalmente.